quinta-feira, 23 de outubro de 2008

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~ Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer.

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WEB NOVELAS!!!
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NOME: “Prazer Proibido”
AUTORA: Carole Mortimer!!

CAPÍTULO III

Chris: Não pode ser! — exclamou Christopher, olhando de novo para ela.
Dulce: Mas sou. — Havia um sorriso amargo nos lábios dela.
Chris: Você, então, é a garota que ficou com ele apenas até o casamento ser consumado? A garota que todos disseram que tinha casado apenas para conseguir o acordo do divórcio?
Os lábios de Dulce não paravam de tremer.
Dulce: Isso mesmo.
Chris: Não acredito! Está apenas inventando tudo isso. Que está procurando fazer? Causar sensação?
Dulce: Estou dizendo a verdade, Christopher!
Chris: Não! Aquela moça não pode ser você! Você não é nada assim.
Ela lhe deu um sorriso.
Dulce: Você é a segunda pessoa que acha que eu não seria capaz de fazer isso. Fico agradecida por isso.
Chris: A segunda pessoa?
Dulce: Anahí também sempre acreditou em mim.
Chris: Então, realmente foi casada com Mike Espinoza?
Dulce: Fui, sim.
Chris: Meu Deus!
Dulce: Agora entende por que não quero que me vejam com você? O que você faz e o que diz é sempre notícia. Se a imprensa nos visse juntos não sossegaria enquanto não sou­besse tudo a meu respeito. Então o caso com Michael ficaria em evidência de novo e eu não iria aguentar tudo outra vez. E também não faria bem nenhum para você.
Chris: Se é a viúva de Mike, por que trabalha?
Dulce: Não esqueça que Mike morreu num acidente de automóvel quatro meses depois do casamento. Não houve tempo para o divórcio nem para ficar com todo aquele dinheiro que a imprensa diz que reclamei. Pelo testamento dele, todo o dinheiro ficou para seus pais. Recebi apenas uma pequena quantia; é o sufi­ciente para viver sem trabalhar, mas não é uma fortuna.
Chris: Ainda não posso acreditar em tudo isso!
Dulce: Não pode acreditar que eu tenha sido casada com Mike ou que tenha feito tudo o que disseram que fiz?
Chris: Em nada disso. Encontrei Michael Espinoza algumas ve­zes; ele era uma criança mimada e tinha todos os vícios. — Continuou com desprezo na voz: — Você não poderia ter se casado com alguém como ele!
Dulce: Mas casei! E paguei por isso um milhão de vezes. — Notou que estavam voltando à cidade. — Onde vamos agora?
Chris: Para meu apartamento — ele disse, firme. — Preci­samos conversar sobre isso e vamos fazê-lo em particular.
Dulce olhou para o relógio e disse:
Dulce: Não posso. Tenho que voltar para a agência. Minha hora de almoço está terminando.
Chris: Diga que ficou doente.
Dulce: O sr. Walters saberia que é mentira.
Chris: Então, perca o emprego. Acabou de me dizer que tem o suficiente para viver sem trabalhar.
Ela respondeu, muito séria:
Dulce: Tenho o dinheiro, mas gosto de trabalhar e de estar com outras pessoas. Compreendo que o que acabei de contar foi um choque para você, mas não gostaria de vê-lo envolvido no meu passado escandaloso. Tentei evitar isso, mas você não aceitou a sugestão. O melhor agora é me deixar no meu trabalho e esquecer que um dia nos conhecemos e que tivemos esta conversa.
Chris: Vamos esquecer coisa nenhuma! — As mãos dele aper­tavam o volante com tanta força que os nós de seus dedos ficaram brancos. — Vamos conversar sobre isso, exatamente como eu disse.
Dulce: Não. — Ela recusou, firme. — Não posso falar sobre isso com ninguém. E você não deve se envolver comigo.
Chris: Eu mesmo decido sobre isso, depois de conversarmos.
Dulce engoliu em seco e falou:
Dulce: Tem muita força em suas decisões, Christopher, mas nada pode mudar o meu passado.
Chris: Decidirei sobre o seu passado depois que souber mais a respeito dele. E se não vai falar sobre isso agora, falaremos hoje à noite, no jantar.
Dulce: Já lhe disse. Não é bom que o vejam comigo, Christopher.
Chris: Se a faz mais feliz não ser vista comigo, jantaremos em meu apartamento — Christopher disse, determinado a fazer como queria.
Não era nada disso que Dulce queria e começou a tremer.
Chris: Não se preocupe, minha querida e fria Dulce. Meu empregado estará lá para nos fazer companhia.
Dulce: Conversar sobre o assunto não vai adiantar nada — Dulce tentou explicar.
Chris: Talvez assim eu possa compreender melhor.
Dulce: A mãe de Michael me chamou de caça-dotes, é isso o que quer tentar compreender?
Chris: Gostaria de saber mais detalhes sobre o assunto. Só isso. Você vem, hoje à noite, Dulce?
Dulce: Posso conversar sobre o caso, mas prometa que depois não vai mais pensar sobre tudo isso, vai tentar esquecer que me conheceu. Está bem?
Chris: Não vou prometer nada. Vamos apenas conversar.
Dulce: Muito bem, Christopher. Vou jantar com você e então fala­remos sobre o caso todo.
Naquele momento chegaram à agência de turismo e Dulce se despediu.
Dulce: Até mais tarde, Christopher.
Chris: Passo às oito horas para pegá-la.
Dulce: Estarei pronta.
Dulce desceu do carro e entrou na agência. Como havia imaginado, as meninas estavam todas alvoroçadas para sa­ber se ela tinha mesmo saído com Christopher Uckermann. Dulce negou, não querendo que ninguém soubesse da verdade. Sabia como as notícias corriam velozes, ainda mais quando estavam relacionadas com pessoas importantes como Christopher Uckermann
Katy: Realmente parecia ser ele — disse Katy, não muito convencida do contrário.
Sue: Acho que não era — disse Sue. — Christopher Uckermann parece ser mais moço.
Sally: Não vem ao caso se é parecido ou não; o fato é que você nunca nos contou que tinha um namorado tão bonito! — Com essa frase, Sally pôs um fim à discussão. — Há muito tempo são namorados, Dulce?
Dulce: Não. Na verdade só saímos duas ou três vezes. Mas vou vê-lo de novo, hoje à noite.
Sally: Você é uma moça de sorte! — comentou Sally. Mas Dulce não achava que tinha tanta sorte assim; na ver­dade, já estava quase arrependida de ter concordado em ir.
Terminado o dia de trabalho, Dulce foi para casa e encontrou Anahí, que ficou surpresa ao saber que ela ia jantar com Christopher.
Dulce: O pior de tudo — disse Dulce — é que ele quer que eu conte todo o caso de Michael e não sei se vou conseguir falar a respeito.
Anahí: Você ainda não se sente à vontade para conversar sobre seu casamento, Dulce? Afinal, já faz tanto tempo!
Dulce: Acho que nunca vou me sentir bem.
A pessoa que mais sabia sobre o casamento frustrado de Dulce era Anahí. Mas mesmo ela não sabia de tudo. Nunca Dulce se abrira tanto, a ponto de contar todos os detalhes.
Anahí: Pretende contar tudo a Christopher? — Anahí perguntou.
Dulce: Nunca consigo me controlar quando estou com ele e acabo falando até o que não quero. Mas não consigo falar com ninguém a respeito de Michael.
Anahí: Já falou bastante com ele e isso é um grande passo Talvez agora consiga pôr tudo para fora.
Dulce: O problema é que Christopher é muito conhecido e pertence ao mundo do teatro e do cinema. Está muito em evidência e eu não aguentaria ter repórteres de novo atrás de mim.
Anahí: Vale a pena qualquer sacrifício só para estar com ele, Dulce. — Anahí parecia muito sincera ao dizer isso.
Dulce: Não sei, não. Ele é muito dominador.
Anahí: Talvez por isso mesmo ele seja o homem que você precisa.
Dulce: Não preciso de homem nenhum. Principalmente dele. Anahí, ele parece ser o mesmo tipo de homem que Michael era!
Anahí: Você deve estar brincando, Dulce! São completamente diferentes. Christopher é um homem maduro, que sabe o que quer. Michael era um meninão mimado que a toda hora procurava socorro com a mãe.
Dulce: Engraçado, Christopher falou quase a mesma coisa que você a respeito de Michael.
Anahí: Por quê? Christopher o conheceu? — Anahí estava surpresa.
Dulce: Esteve algumas vezes com ele. — Dulce fez uma pausa, suspirou e continuou: — Fiquei tão cega pelo charme de Michael que acabei arruinando a minha vida.
Anahí: Isso não significa que não possa refazê-la com alguém que a faça feliz.
Dulce: Alguém como Christopher?
Anahí: Por que não?
Dulce: Porque tenho certeza de que Christopher não é a pessoa certa. Aliás, Anahí, por favor, quando ele chegar diga que mudei de idéia e que não vou mais jantar com ele.
Anahí: E acha que ele vai aceitar essa decisão?
Dulce: Então... então diga qualquer coisa; que fiquei doente. Que saí, o que quiser, mas por favor dê um jeito de ele ir embora. — Dulce parecia desesperada.
Anahí: Acho que não vai adiantar nada. Mesmo que eu dissesse que você tinha mudado de país, ele era bem capaz de ir correndo atrás.
Dulce: Anahí por favor dê um jeito; acho que vou me trancar no quarto.
Anahí: Vou fazer o possível, mas não me culpe se ele arrombar a porta do quarto.
Dulce ficou assustada ao pensar em tal possibilidade. Mas ele não chegaria a tal extremo! Quando Christopher queria uma coisa geralmente a conseguia. Mas daí até arrombar uma porta... era bem diferente!

Pouco antes das oito horas Dulce subiu e trancou-se no quarto; às oito em ponto ouviu a campainha e em seguida o som de conversa. De repente, tudo ficou em silêncio de novo. Christopher devia ter ido embora.
— Dulce?
Levou um susto ao ouvir a voz dele do outro lado da porta. Notou que ele forçava o trinco, para ver se abria.
Chris: Dulce, sei que está aí. Saia, para podermos conversar.
Ela ficou quieta, achando que, se não respondesse, pro­vavelmente ele iria embora.
Chris: Dulce, se não abrir vou arrombar a porta — ele disse, em tom ameaçador.
Dulce ficou tão assustada que não sabia o que fazer.
Chris: Abra, Dulce, ou não tem coragem de me enfrentar?
Resolveu mostrar que tinha coragem de sobra. Devagarinho abriu a porta e olhou firme para ele. Como Christopher estava atraen­te, de camisa branca, calça preta e um lindo casaco branco também! Era difícil resistir a um homem tão atraente! Calmamente ela saiu e se dirigiu para a sala; Christopher seguiu-a.
Chris: Anahí, gostaria de falar com Dulce a sós; você nos dá licença? — Christopher perguntou, muito delicado.
Anahí: Claro, e veja se consegue pôr um pouco de juízo na cabeça de minha prima. Ela é muito teimosa.
Dulce sentou no sofá e Christopher veio para o lado dela.
Chris: Agora me diga o que aconteceu e por que resolveu mudar de idéia sobre o nosso jantar.

CONTINUA...

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NOME: “Reino dos Sonhos”
AUTORA: Judith McNaght!!

CAPÍTULO 13

Christopher se achava de pé diante da janela do dormitório pequeno, mas bem ventilado que tinha sido sua cela desde que fora conduzido, duas semanas antes, à Torre de Londres, a residência do Henrique. Com expressão impassível contemplava os telhados de Londres, com as pernas separadas e firmemente assentadas no chão. Mantinha as mãos nas costas, mas agora não estavam amarradas, e não estiveram mais desde aquele primeiro dia em que sua fúria contra Dulce Merrick, e contra sua própria ingenuidade, privaram-no temporalmente da capacidade de reação. Se permitiu que o imobilizassem foi parte para evitar que seus homens perdessem a vida lutando por ele, e em parte porque nesse momento nada mais lhe importava.
Naquela mesma noite, entretanto, sua fúria tinha aparecido, dando um passo para uma perigosa serenidade. Quando Christopher terminou de jantar Graverley ordenou que voltassem a lhe amarrar os braços, encontrou-se repentinamente no chão, com a tira de couro ao redor do pescoço e o rosto do prisioneiro a poucos centímetros do dele.
Chris: Se tentarem me amarar de novo - sussurrou Christopher com fúria contida, - cortarei-lhe o pescoço logo depois de terminar de falar com o rei Henrique.
Temeroso e surpreso ao mesmo tempo, Graverley falou:
Graverley: Depois que terminem de falar com o rei... estará a caminho da masmorra.
Sem pensar duas vezes, Christopher esticou a mão e o sutil giro de seu braço cortou o ar do seu adversário. Não se deu conta do que fazia até que o rosto de sua vítima começou a mudar de cor. Só então o soltou com um empurrão depreciativo. Graverley ficou de pé com esforço, os olhos soltando faíscas de ódio, mas não ordenou aos homens de Henrique que detivessem o conde e o amarassem. Nesse momento Christopher percebeu que Graverley tinha compreendido que sua vida corria perigo se abusasse deliberadamente dos direitos que correspondiam ao nobre favorito de Henrique.
Agora, entretanto, depois de esperar durante duas semanas que o rei o convocasse a sua presença, Christopher começava a se perguntar se Henrique não estaria completamente de acordo com seu conselheiro. Do lugar que ocupava diante da janela contemplou a escura noite cujo ar estava impregnado dos habituais aromas ruins de Londres, procedentes dos esgotos, os lixos e excrementos, e tratou de encontrar uma razão que explicasse a atitude evidentemente relapsa do rei em vê-lo e falar com ele a respeito das razões pelas quais tinha sido encarcerado.
Conhecia Henrique há doze anos; tinha lutado a seu lado em Bosworth Field, e nesse mesmo campo de batalha tinha assistido a sua proclamação e coroação como rei. Em reconhecimento a suas façanhas durante essa batalha, Henrique o nomeou cavalheiro nesse mesmo dia, apesar de Christopher só ter dezessete anos de idade. Esse foi, de fato, o primeiro ato oficial de Henrique como rei. Nos anos que seguiram sua confiança em Christopher e sua dependência dele aumentaram no mesmo ritmo que sua desconfiança para com os outros nobres.
O Lobo Negro liderava suas batalhas por ele e em cada uma de suas vitórias permitia que Henrique obtivesse concessões dos inimigos da Inglaterra e de seus inimigos pessoais, sem necessidade de derramamento de sangue. Como conseqüência disso, para Christopher ele tinha concedido quatorze propriedades e riquezas suficientes para transformá-lo em um dos homens mais poderosos da Inglaterra. Igualmente importante era o fato de que Henrique confiasse nele o suficiente para lhe permitir fortificar seu castelo de Claymore e manter um exército particular. Depois da generosidade do Henrique, entretanto, existia uma estratégia já que o Lobo Negro constituía uma ameaça para todos os inimigos do rei, e freqüentemente a simples visão de seu estandarte bastava para esmagar a hostilidade, antes que esta tivesse oportunidade de florescer e se transformasse em oposição aberta.
Além de confiança e gratidão, Henrique também tinha concedido a Christopher o privilégio de expor livremente seus pensamentos, sem a interferência de Graverley e os outros membros da Câmara da Estrela. E isso era precisamente o que mais preocupava Christopher, durante esse prolongado período em que o rei se negava a lhe conceder uma audiência para que ele pudesse se defender, o que indicava que com Henrique já não existia mais o tipo de relação que tinham desfrutado no passado. Tampouco previa o resultado da entrevista, quando esta acontecesse fosse bom.
O som de uma chave na fechadura fez com que Christopher voltasse o olhar para a porta, mas suas esperanças se desmoronaram ao comprovar que só se tratava do guarda que lhe trazia o jantar.
-Hoje têm cordeiro, milorde - disse o guarda, em resposta ao mudo olhar interrogativo de Christopher.
Chris: Pelos deuses! - exclamou.
-Tampouco eu gosto de cordeiro, milorde - assentiu o guarda, embora soubesse muito bem que a comida não tinha nada a ver com a explosão de aborrecimento do Lobo Negro. Depois de deixar a bandeja sobre a mesa, o homem se endireitou, com uma atitude respeitosa. Confinado ou não, o Lobo Negro continuava sendo um homem perigoso e, o que era muito mais importante, um grande herói para todo aquele que se considerasse um verdadeiro homem. - Deseja alguma outra coisa milorde?
Chris: Notícias! - respondeu Christopher.
Sua expressão foi tão dura, tão ameaçadora, que o guarda retrocedeu um passo antes de assentir obedientemente. O Lobo sempre pedia notícias, embora Por Deus o fizesse de modo amável. Essa noite, entretanto, o guarda se sentia feliz de poder compartilhar alguma fofoca, embora soubesse muito bem que não era precisamente o que o Lobo queria escutar.
-Correm notícias, milorde. Embora não sejam mais que falatórios.
Chris: Do que se trata? - perguntou Christopher com interesse.
-Dizem que ontem à noite o rei chamou seu irmão a sua presença.
Chris: Meu irmão está aqui, em Londres?
-Chegou ontem - respondeu o guarda, - e exigiu vê-lo ameaçou sitiar este lugar se não permitisse.
Christopher teve a sensação de que aquilo era um mau presságio.
Chris: Onde ele está agora?
O guarda assinalou para cima com um dedo.
-Um piso mais acima, e umas poucas habitações mais para o oeste, por isso ouvi. Prenderam-no.
Christopher sacudiu a cabeça com expressão de desgosto e deixou escapar um profundo suspiro. A chegada de Poncho era extremamente imprudente. Quando Henrique se zangava, o melhor era se afastar de seu caminho até que conseguisse controlar seu temperamento.
Chris: Obrigado... - disse Christopher, que tentou lembrar o nome do guarda.
-Larraby, mi... - O guarda se deteve na metade da frase e os dois voltaram à cabeça para a porta, que nesse momento se abria. No vão apareceu Graverley.
Graverley: Nosso soberano me pediu que o leve diante da sua presença - informou com um sorriso maligno.
Uma sensação de alívio, mesclada com preocupação pela sorte de Poncho, apoderou-se de Christopher, que passou rapidamente diante de Graverley, afastando-o para o lado com um empurrão.
Chris: Onde está o rei? - perguntou o conde.
Graverley: No salão do trono.
Christopher, que conhecia bem a Torre porque tinha sido convidado várias vezes, deixou que Graverley o seguisse e tratou de manter o passo, enquanto ele percorria a grandes passadas o longo corredor, descerão dois andares pelas escadas e depois cruzaram uma série de câmaras.
Ao passar pela galeria, seguido de perto por sua escolta, observou que todos se voltavam para olhá-lo. A julgar pelo desprezo que observou em muitos dos rostos, todos estavam inteirados de que já não contava com as graças do Henrique.
Lorde e Lady Ellington, vestidos com trajes de cortesãos, inclinaram-se diante de Christopher, a quem não passou despercebida a estranha expressão de seus rostos. Estava acostumado a despertar na corte temor e certa desconfiança; essa noite, entretanto, teria jurado que todos escondiam sorrisos de regozijo, e descobriu que preferia muito mais as expressões de desconfiança que os sorrisos irônicos.
Graverley lhe ofereceu em tom de ironia uma explicação para aqueles estranhos olhares.
Graverley: Todos acharam muito interessantes que Lady Dulce conseguisse fugir das garras do terrível Lobo Negro.
Christopher apertou os punhos com força e apressou o passo, mas Graverley fez o mesmo para manter-se ao seu lado.
Graverley: O mesmo aconteceu com a história da teimosia de nosso famoso herói com uma feia mulher escocesa que fugiu - prosseguiu o conselheiro, com ironia, - levando consigo as valiosas jóias que lhe deu, em vez de se casar com ele.
Christopher se deteve de repente e girou para trás, com a intenção de esmurrar o odioso Graverley, mas atrás dele os lacaios de libre já abriam as portas de acesso ao salão do trono. Conteve-se ao pensar no futuro do Poncho, assim como no seu próprio, consciente de que sua situação não melhoraria se assassinasse o principal conselheiro do rei. Christopher se voltou de novo e passou pelas portas que os lacaios mantinham abertas.
Henrique estava sentado no lado extremo mais afastado do salão. Usava as vestimentas formais e, evidentemente impaciente, agitava com os dedos sobre os braços da poltrona do trono.
Henrique: Nos deixe! - ordenou a Graverley. Depois dirigiu um olhar frio e distante a Christopher. O silêncio que seguiu a amável saudação deste não era um pressagio nada bom para o resultado da entrevista. Depois de um silêncio que pareceu eterno, Christopher disse com gélida amabilidade:
Chris: Entendi que desejava falar comigo, majestade.
Henrique: Silêncio! - respondeu-lhe Henrique, furioso. - Falará quando lhe der permissão. - Mas uma vez quebrada a barreira do silêncio, o rei já não pôde conter a fúria e suas palavras surgiram. - Graverley afirma que seus homens se atreveram a levantar suas armas contra os meus. Acusa-lhe, além disso, de ter desobedecido deliberadamente minhas ordens colocando obstáculos em seus esforços em liberar as mulheres do clã Merrick. O que diz diante desta acusação de traição, Christopher Westmoreland? - Antes que Christopher tivesse a oportunidade de responder, o encolerizado monarca ficou de pé e continuou: - Aprovou o seqüestro das mulheres Merrick, um ato que se transformou em assunto de Estado e que ameaça a paz de meu reino. Uma vez feito, permitiu que duas mulheres escocesas, escapassem de suas garras, transformando um assunto de Estado em uma brincadeira que agora toda a Inglaterra comenta. O que diz em sua defesa? - perguntou. - E então? - rugiu de novo sem tomar fôlego. - E então?
Chris: De que acusação deseja que me defenda primeiro, majestade? - replicou Christopher com cortesia. - Da acusação de traição? Ou das demais, que são uma estupidez?
A incredulidade, a cólera e um matiz de resistente regozijo fizeram que Henrique exclamasse:
Henrique: Cachorro arrogante! Poderia ordenar que lhe açoitassem e que lhe pendurassem!
Chris: Com certeza - disse Christopher em tom sereno. - Mas peço que antes me condene por que delito. Tomei reféns em muitas ocasiões nos últimos anos, e mais de uma vez elogiou meus procedimentos como o meio mais pacífico de conseguir uma vitória. Quando tomamos prisioneiras às mulheres do clã Merrick não tinha nenhuma razão para supor que, de repente, tinha decidido procurar a paz com Jacob, muito menos quando acabávamos de derrotá-lo em Cornualles. Antes de partir para Cornualles, falei com você neste mesmo salão e estava de acordo que assim que os escoceses estivessem bastante submetidos para me permitir abandonar o campo de batalha, seria colocado um comando de um exército de paz perto da fronteira da Escócia e seria em Hardin, onde nossa fortaleza seria bem visível para o inimigo. Naquele momento, ambos acordamos muito claramente que logo...
Henrique: Sim, sim - interrompeu-o Henrique, zangado, sem o menor desejo de voltar a escutar o que o conde tinha a intenção de lhe dizer a seguir. - Me explique o que aconteceu no salão do castelo de Hardin - ordenou-lhe irritado, pois não estava disposto a admitir diante de Christopher que prender as duas reféns tinha sido uma decisão correta. - Graverley afirma que seus homens tentaram atacar os meus, seguindo suas ordens quando ele mandou detê-lo. Não duvido que sua versão seja muito diferente da sua. - Fez uma careta, e acrescentou: - Detesta-lhe, como sabe.
Christopher fez pouco caso do último comentário e replicou com uma lógica serena e irrefutável.
Chris: Meus homens superavam os seus em uma proporção de dois a um. Se tivesse atacado nenhum deles teria sobrevivido para me conduzir até aqui detido. E, entretanto, todos eles retornaram sem um arranhão.
Henrique: Isso é exatamente o que indicou Jordeaux no conselho particular, quando Graverley nos contou a história - disse Henrique com um breve gesto de assentimento, mais aliviado.
Chris: Jordeaux? - repetiu Christopher. - Não sabia que tivesse um aliado na pessoa de Jordeaux.
Henrique: Não têm. Ele também lhe detesta, mas se aborrece ainda mais com Graverley porque deseja ocupar seu cargo, não o seu, que sabe que não pode alcançar. - Depois de uma pausa, acrescentou com expressão sombria: - Me encontro totalmente rodeado de homens cuja engenhosidade só se vê superado por sua malícia e ambição.
Christopher ficou rígido diante daquele insulto involuntário.
Chris: Não está totalmente rodeado por tais homens, majestade - disse friamente.
Como não estava com ânimos para aceitar que aquilo era certo, embora soubesse que as palavras do conde não faziam mais que expor a realidade, o rei suspirou com irritação e lhe fez gestos de que se aproximasse da mesa sobre a qual havia uma bandeja com várias taças engastadas com jóias e uma jarra de vinho. No mais parecido com um gesto conciliador que estava disposto a conceder dado seu estado de ânimo, o rei pediu:
Henrique: Nos sirva algo para beber. - Esfregou as articulações das mãos, e acrescentou com expressão ausente: - Detesto este lugar no inverno. A umidade faz com que as articulações doam incessantemente. Se não fosse pela tempestade que caiu, estaria agora em uma casa quente no campo.
Christopher fez o que ele lhe pediu, estendeu a primeira taça de vinho ao rei, encheu depois outra para si e retornou ao pé dos degraus que conduziam ao estrado do trono. Ali aguardou em silêncio, enquanto bebia a espera que Henrique abandonasse suas melancólicas reflexões.

CONTINUA...

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ESPECIAL!!!
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NOME DO LIVRO: “Crepúsculo”
AUTORA: Stephenie Meyer!!

Epílogo: Uma Ocasião

Edward me ajudou a entrar no carro dele, sendo muito cuidadoso com os detalhes de seda e chiffon, as flores que ele colocou nos meus cachos estilosamente elaborados, e o grande gesso na minha perna. Ele ignorou a expressão de raiva da minha boca.Depois que ele me ajeitou, ele foi para o banco do motorista e saímos pelo caminho longo e estreito."Em que ponto você pretende me dizer exatamente onde estamos indo?", eu perguntei fazendo beicinho. Eu odiava surpresas. E ele sabia disso."Eu estou chocado que você ainda não tenha descoberto". Ele jogou um sorriso de zombaria na minha direção, e a minha respiração ficou presa na garganta. Será que um dia eu ia me acostumar á perfeição dele?"Eu mencionei que você está muito bonito, não mencionei?", eu verifiquei."Sim", ele sorriu largamente de novo. Eu nunca havia visto ele vestido de preto antes, e, com o contraste na pela pálida dele, a sua beleza era absolutamente surreal. Isso eu não podia negar, até o fato de que ele estava usando um smoking estava me deixando nervosa.Não tão nervosa quanto o meu vestido, ou o sapato. Só um sapato, já que o meu pé estava seguramente preso no gesso. Mas o salto agulha, preso apenas pelos laços de fita de cetim, certamente não iam me ajudar quando eu tentasse me movimentar."Eu não vou mais voltar se Alice continuar me tratando como a Barbie porquinho-da-índia quando eu vier". Eu estorqui.
Eu passei a melhor parte do dia presa no banheiro estonteantemente grande de Alice, eu fui uma vítima desamparada enquanto ela brincava de cabeleireira e maquiadora. Quando eu tentava escapar ou reclamava, ela me lembrava que não tinha memórias de como era ser humana, e me pedia para não atrapalhar a sua vigorosa diversão. Então ela me vestiu com um vestido ridículo - azul escuro, cheio de detalhes e sem os ombros, com uma etiqueta francesa que eu não consegui ler - um vestido que combinava mais com uma passarela do que com Forks.Nada de bom podia sair de uma vestimenta formal, disso eu tinha certeza.
A não ser... mas eu estava com medo de colocar as minhas suspeitas em palavras, mesmo em minha própria cabeça.
Eu fui distraída pelo som do telefone tocando. Edward puxou o telefone do bolso do seu paletó, olhando brevemente no identificador de chamadas antes de atender.
"Alô, Charlie", ele disse cautelosamente.
"Charlie?", eu fiz uma careta.
Charlie tem sido... difícil desde o meu retorno á Forks. Ele compartimentou minha má experiência em duas reações. Com Carlisle ele era quase idolatradamente grato. Por outro lado, ele estava teimosamente preso á idéia de que era culpa de Edward - porque se não fosse por culpa dele eu não teria ido embora de casa em primeiro lugar. E Edward estava longe de discordar dele. Nesses dias eu estava tendo regras que nunca tive antes: Toque de recolher... horários de visita.
Alguma coisa que Charlie disse fez os olhos de Edward crescer de descrença, e então um grande sorriso apareceu no rosto dele.
"Você está brincando!", ele deu uma risada.
"O que é?", eu quis saber.
Ele me ignorou.
"Porque você não me deixa falar com ele?" Edward sugeriu com um prazer evidente. Ele esperou por um segundo.
"Olá, Tyler. Aqui é Edward Cullen".
A voz dele estava amigável, na superfície. Eu conhecia esse tom bem o suficiente pra ouvir a leve ponta de ameaça. O que é que Tyler estava fazendo na minha casa? A horrível verdade começou a descer sobre mim. Eu olhei novamente para o vestido inapropriado que Alice havia me forçado a usar.
"Eu lamento se houve alguma espécie de falta de comunicação, mas Bella não está disponível essa noite". O tom de Edward mudou e a ameaça ficou de repente muito mais evidente enquanto ele continuava.
"Pra falar a verdade, ela não estará disponível noite nenhuma, quando se tratar de alguém que não seja eu mesmo. Sem ofensa. Eu lamento pela sua noite". Ele não parecia lamentar nem um pouco. E então ele fechou o telefone com um estalo, um grande sorriso no rosto dele.
Meu rosto e meu pescoço estavam vermelhos de raiva.
Eu podia sentir as lágrimas induzidas pela raiva começarem a encher meus olhos.
Ele olhou pra mim surpreso.
"A última parte foi demais? Eu não pretendia te ofender".
Eu ignorei isso.
"Você está me levando para o baile!", eu gritei.
Agora era embaraçosamente óbvio. Se eu estivesse prestando um pouco de atenção, eu teria reparado a data nos cartazes que estavam decorando os prédios da escola. Mas eu nunca sonhei que ele me submeteria a isso. Será que ele não me conhecia nem um pouco?
Ele não estava esperando a força da minha reação, isso estava claro.
Ele pressionou os lábios e revirou os olhos.
"Não seja difícil, Bella".
Meus olhos foram para a janela; nós já estávamos no meio do caminho para a escola.
"Porque você está fazendo isso comigo?", eu quis saber, horrorizada.
Ele fez um gesto para o smoking.
"Sério, Bella, o que você achou que estivéssemos indo fazer?"
Eu estava mortificada. Primeiro, porque eu não vi o óbvio. E também porque minha vaga suspeita - esperança, na verdade - do porque eu estivesse me arrumando o dia inteiro, enquanto Alice me transformava numa Rainha da beleza, estavam muito distantes da realidade.
As minhas esperanças pareciam muito bobas agora.
Eu achei que havia alguma ocasião brotando. Mas baile! Essa foi a última coisa que passou pela minha cabeça.
Lágrimas de raiva rolaram pelas minhas bochechas. Eu lembrei com desânimo que estava descaracteristicamente usando rímel. Eu limpei rapidamente embaixo dos olhos pra prevenir qualquer mancha. Minha mão não estava preta quando eu a puxei; Talvez Alice soubesse que precisaria de maquiagem á prova de água.
"Isso é completamente ridículo. Porque você está chorando?", ele quis saber frustrado.
"Porque eu estou com raiva!"
"Bella", ele usou toda a força dos seus ardentes olhos dourados em mim.
"O que?", eu murmurei, distraída.
"Me distraia", ele insistiu.
Seus olhos estavam derretendo toda a minha fúria. Era impossível brigar com ele quando ele trapaceava daquele jeito. Eu desisti sem glória.
"Está bem", eu fiz beicinho, sem conseguir ser tão efetiva quanto eu esperava ser. "Eu vou quieta. Mas você vai ver. Eu sempre estou aberta á mais má sorte. Eu provavelmente vou quebrar minha outra perna. Olhe pra esse sapato! É uma armadilha!", eu levantei minha perna como evidência.
"Hmmmm", ele olhou para a minha perna por mais tempo do que o necessário. "Me lembre de agradecer Alice por essa noite".
"Ela vai estar lá?" Isso me confortou um pouquinho.
"Com Jasper, Emmett... e Rosalie", ele admitiu.
O sentimento de conforto desapareceu. Eu não fiz muito progresso com Rosalie, apesar de estar em muitos bons termos com o seu as vezes marido. Emmett gostava de me ter por perto - ele achava que as minhas reações humanas bizarras eram hilárias... ou talvez fosse só o fato de que eu caia muito que ele achava engraçado. Rosalie agia como se eu nem existisse. Enquanto eu balançava a minha cabeça pra dissipar a direção que os meus pensamentos tinham tomado, eu pensei em outra coisa.
"Charlie está nisso tudo?", eu perguntei, suspeitando de repente.
"É claro", ele sorriu, e depois gargalhou. "No entanto, aparentemente, Tyler não estava".
Eu travei meus dentes. Como Tyler podia ter se iludido tanto, eu não podia imaginar. Na escola, onde Charlie não podia nos atrapalhar, Edward e eu éramos inseparáveis - exceto por aqueles raros dias de sol.
Estávamos na escola agora; o conversível vermelho de Rosalie era notável. As nuvens estavam finas hoje, haviam alguns finos raios de sol escapando no céu á oeste.
Ele saiu e deu a volta no carro pra abrir minha porta. Ele levantou sua mão.
Eu fiquei teimosamente sentada no meu banco, com os braços cruzados, sentindo uma punção secreta de presunção.
O estacionamento estava lotado de pessoas vestidas formalmente: testemunhas. Ele não podia me remover á força do carro como já teria feito se estivéssemos sozinhos.
Ele suspirou.
"Quando alguém tenta te matar, você é corajosa como um leão - e aí, quando alguém menciona dançar...", ele balançou a cabeça.
Eu engoli seco. Dançar.
"Bella, eu não vou deixar nada te machucar - nem você mesma. Eu não vou largar de você em hora nenhuma, eu prometo".
Eu pensei nisso e de repente estava me sentindo muito melhor. Ele podia ver isso no meu rosto.
"Isso, agora", ele disse gentilmente. "Não vai ser tão ruim assim". Ele abaixou e passou um dos braços pela minha cintura. Eu segurei a outra mão dele e ele me puxou pra fora do carro.
Ele manteu o braço apertado ao meu redor, me segurando enquanto eu mancava em direção á escola.
Em Phoenix, eles fazem bailes em salões de hotéis. Esse baile era no ginásio da escola, é claro. Possivelmente era o único espaço grande o suficiente para um baile. Quando nós entramos, eu dei uma risadinha. Realmente havia balões com formatos e ornamentos de papel crepe enfeitando as paredes.
"Isso parece um filme de terror esperando pra acontecer", eu ri silenciosamente.
"Bem", ele murmurou enquanto nos aproximávamos da mesa dos ingressos - ele estava carregando a maior parte do meu peso, mas eu ainda tinha que arrastar e empurrar o meu pé para frente – “tem mais vampiros presentes do que o necessário".
Eu olhei para o espaço de dança; um espaço grande havia se aberto no espaço, onde dois casais rodopiavam graciosamente. Os outros dançarinos se empurravam nos lados para dar espaço á eles - ninguém queria contrastar com o brilho deles.
Emmett e Jasper estavam intimidantes e indefectíveis em seus smokings. Alice estava arrebatadora num vestido de cetim preto com detalhes geométricos que abriam triângulos na sua pele branca da cor da neve. E Rosalie estava... bem, Rosalie. Ela estava além da imaginação. Seu vívido vestido vermelho era aberto nas costas, apertado na panturrilha onde se abria um detalhe flutuante, com um decote que ia do seu pescoço até a cintura. Eu senti pena de todas as garotas presentes, eu mesma incluída.
"Você quer que vá fechar as portas pra que você possa massacrar os moradores da cidade sem levantar suspeita?", eu sussurrei conspirando.
"E onde é que você se encaixa nesse esquema?", ele olhou pra mim.
"Oh, eu estou com os vampiros, é claro".
Ele sorriu com relutância.
"Qualquer coisa pra se mandar do baile".
"Qualquer coisa".
Ele comprou nossos ingressos, e então me virou na direção da pista de dança. Eu me agarrei nele e levantei meu pé.
"Eu tenho a noite inteira", ele avisou.
Eventualmente ele me arrastou pra onde a família dele estava rodopiando elegantemente - em um estilo que não se adequava nem um pouco á música que estava tocando agora. Eu observei horrorizada.
"Edward", minha garganta estava tão seca que eu quase não consegui sussurrar. "Eu honestamente não posso dançar!", eu podia sentir o pânico borbulhando no meu peito.
"Não se preocupe, boba", ele sussurrou de volta. "Eu posso". Ele colocou meus braços ao redor do pescoço dele e me levantou pra colocar os pés dele embaixo dos meus.
E então estávamos rodopiando também.
"Eu me sinto como se tivesse cinco anos de idade", eu sorri depois de alguns minutos de rodopio sem esforços.
"Você parece ter cinco anos", ele murmurou, me puxando mais pra perto por um segundo, assim meus pés ficaram á alguns centímetros do chão por alguns segundos.
Alice encontrou meu olhar numa volta e sorriu me encorajando - eu sorri de volta. Eu estava surpresa de perceber que eu realmente estava aproveitando... um pouco.
"Ok, isso não é inteiramente ruim", eu admiti.
Mas Edward estava olhando na direção das portas, e o rosto dele aparentava raiva.
"O que foi?", eu me perguntei em voz alta.
Eu segui o olhar dele, desorientada pelos rodopios, mas eu finalmente vi o que estava incomodando ele. Jacob Black, não de smoking, mas com uma camisa de mangas longas e de gravata, seu cabelo puxado pra trás no seu rabo de cavalo de sempre, estava atravessando a pista em nossa direção.
Depois do primeiro choque do reconhecimento, eu não pude deixar de me sentir mal por Jacob. Ele estava claramente desconfortável - dolorosamente desconfortável.
O rosto dele estava pedindo desculpas enquanto seus olhos encontravam os meus.
Edward rosnou bem baixinho.
"Se comporte" eu soprei.
A voz de Edward estava severa.
"Ele quer conversar com você".
Jacob chegou até nós nessa hora, a vergonha e as desculpas ainda mais evidentes no rosto dele.
"Ei, Bella, eu estava esperando que você estivesse aqui". Jacob soou como se ele estivesse esperando exatamente o contrário. Mas o sorriso dele estava tão cálido como sempre.
"Oi, Jacob", eu sorri de volta. "E aí?"
"Eu posso atrapalhar?", ele pediu tentadoramente, olhando pra Edward pela primeira vez. Eu estava chocada de ver que Jacob nem precisou olhar pra cima. Ele já deve ter crescido uns cinco centímetros desde a primeira vez que eu vi ele.
O rosto de Edward estava composto, sua expressão vazia. A única resposta dele foi me colocar cuidadosamente nos meus próprios pés, e dar um passo pra trás.
"Obrigado", Jacob disse amigavelmente.
Edward só balançou a cabeça, olhando pra mim atentamente antes de se virar e ir embora. Jacob colocou as mãos na minha cintura, e eu coloquei as minhas mãos nos ombros dele.
"Nossa, Jake, qual é a sua altura agora?"
Ele estava presumido.
"Um e oitenta e quatro".
Nós não estávamos realmente dançando - minha perna tornava isso impossível. Ao invés disso ele se movimentava estranhamente de um lado pra o outro sem movermos os pés. Estava tudo bem; o súbito crescimento tinha o deixado parecendo meio desequilibrado e desordenado, ele provavelmente não era um dançarino melhor que eu.
"Então, como é que você veio parar aqui hoje?", eu perguntei realmente curiosa.
Levando em conta a reação de Edward, eu já podia advinhar.
"Você acredita que meu pai me pagou vinte pratas pra que eu viesse ao seu baile?", ele admitiu, um pouco envergonhado.
"Sim, eu acredito", eu murmurei. "Bem, pelo menos eu espero que você aproveite, pelo menos. Já viu algo que você gostasse?", eu caçoei, balançando a cabeça na direção de um grupo de garotas alinhadas na parede com os enfeites.
"Sim", ele suspirou. "Mas ela está acompanhada".
Ele olhou pra baixo pra me olhar nos olhos só por um segundo - então nós dois desviamos o olhar, envergonhados.
"Aliás, você está muito bonita", ele acrescentou, timidamente.
"Umm, obrigada. Então, porque Billy te pagou pra vir até aqui?" eu perguntei rapidamente, apesar de já saber a resposta.

CONTINUA... (Próximo Poste Último Capítulo)

Agradecimentos:

Amanda, Ana, Aninha, Bibinha, Clarinha, Dulce Amargo, Fe, Fernanda, Ila, Júlia, Leeh, Lia, Naty e todos presentes... Obrigada, Amo Vcs!

Bibinha, hauhauha, tudo bem amiga, acho que qualquer Debora com h ou sem h é você mesmo, hauhauha... ain amiga credooo, mas e as webs?!? Elas ñ te lembram deles?!? Pq se é assim você vai me deixar, BUA!!! Hauhauhaua.... mas num fica assim não viu, tipo digo na deprê, ain num vale a pena... mas eu espero q você melhore viu... n~tudo bem amiga, espero q você goste da web, bom é dificil ñ gostar dakela é muito divertida, hihi... e pode cobrar sim, hihi... tah ok amiga, bjaum pra ti, e se cuida!!!

Ain meu Deus, eu tentei entrar no br hj e ainda deu, mas só que depois apareceu akela mesma página de Serviço não encontrado... aff, que raiva, mas vamos ver né, por enqto toh aqui né, e qualquer coisa se o br voltar até semana q vem eu vo repostar tudo que eu postei aqui lá, tá ok?!? AAAAHHH, VOLTOU, entrem lá gente, pelo menos aki no meu pc deu!!! Bom vo indo agora, bjaum povo, amo vcs!!!

Vocês vão me encontrar aqui ó!!!

http://www.brflog.net/rbdprasempre1000

2 comentários:

Unknown disse...

miga, eu tb entrei no Br e tinha voltado, fiquei tão feliz miga, kkkkkkkkkkkkkkkkk.. eu sei como vc gosta de lá.

Olha, eu sei, é um momento deprê sabe? mais eu axo q supero.. as webs me lembram so DYC q eu ainda tenho esperança de um dia eles ficarem juntos,sabe?? um dia... então.. eu jah to me sentindo melhor... acho q num vou mudar meu perfil naum, mais claro q num te abandono miga... o rbd no uniu, entaum tenho q ver as coisas boas q ele proporcionou na minah vida tb neh? enfim.. to por aki e fica tranquila, num te deixo.. kkkkkkkkkk.. bjinhos miga e jah comentei no br. adoro vc, valeu pela força, sempre!!

Unknown disse...

miga, vc vai continuar os post aki? pq o br tah fora do ar denovo.. e vc sabe q sou viaicada né?? kkkkkkkkkkkkkkkk.. espero rrespostas migaaaaaaaaaaaa.. pleaseeeeeeeeeeeeeeeeeeeee