domingo, 19 de outubro de 2008

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~ Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer.

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WEB NOVELAS!!!
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Comunidade das WebNovelas

NOME: “Prazer Proibido”
AUTORA: Carole Mortimer

Prazer Proibido

— Você está apenas meio-viva, Dulce — dizia Christopher Uckermann —, e eu juro que vou derreter esse seu gelo.Era verdade. Desde a terrível noite de sua lua-de-mel, quando foi barbaramente violentada pelo marido bêbado, Dulce tinha pavor dos homens. Mesmo agora, já viúva, agarrava-se à redoma que havia construído para si mesma como a uma tábua de salvação. E, por mais que Christopher a tentasse, Dulce tinha medo de arriscar. Sabia que era melhor deixar que seus fantasmas continuassem adormecidos. O que ela não sabia era como resistir, por mais um dia que fosse, à atração de Christopher.

CAPITULO I

Anahí: Venha comigo, Dulce! — Anahí pe­diu mais uma vez, os longos cabe­los loiros emoldurando um rosto bonito e sem pintura, os olhos verdes brilhando, revelando a sua beleza interior. — Não posso ir lá sozinha! Ia ficar tudo claro demais.

Dulce: Não quero ir, Any — suspirou Dulce. — Já disse há mais de uma semana que não quero ir.

Anahí, prima de Dulce, adoçou a voz, como fazia sempre que queria alguma coisa.

Anahí: Mas eu estava contando com você. Ninguém vai sozi­nha a esse tipo de festa, senão todos ficam pensando que estou à procura de um namorado.

A boca de Dulce abriu-se num sorriso.

Dulce: E você está, não está?

Anahí: Claro que estou, mas ninguém precisa ficar sabendo. Os rapazes gostam de achar que eles é que estão atrás das moças e não o contrário.

Dulce: Não estou com espírito para ir, Any. Além disso, meus cabelos estão uma droga e não tenho nada para vestir.

Anahí olhou com atenção para a prima. O rosto de Dulce estava magro demais, os olhos cor de violeta pareciam tristes e sua boca cheia e bonita raramente sorria. Ela tinha uma beleza frágil, com os cabelos avermelhados chegando à altura dos ombros, os olhos muito profundos que pareciam esconder se­gredos, o corpo pequeno e perfeito, com as curvas nos lugares certos; no entanto, parecia que ninguém conseguia quebrar seu ar frio e sua maneira delicada mas distante. Tinha sido assim desde o acidente, há dois anos, quando Michael, seu marido, morrera. Mas as coisas não deviam continuar assim! Anahí convidou e foram juntas para o quarto.

Anahí: Se olhar bem, tenho certeza de que vai encontrar o que vestir; ou, então, use um dos meus vestidos.

Dulce: Não, obrigada — respondeu Dulce. — A maior parte de sua roupa é indecente.

Sorrindo, Anahí concordou.

Anahí: São mesmo, não é? Mas eu gosto de me sentir meio tentadora. — Parou na frente do armário de Dulce e começou a examinar os vestidos. — Não pode usar nenhum deles. Pelo menos, não em uma festa como essa.

Dulce sentou-se na cama, olhando para Anahí sem nenhum interesse. Há dois anos dividiam o apartamento, e Anahí, muito alegre, estava sempre procurando fazer com que ela saísse daquela depressão.
Anahí, com vinte e sete anos, exercia uma grande influência sobre Dulce. Ajudava a organizar sua vida e tinha estimulado a prima até ela arranjar o emprego na agência de turismo. Se não fosse por Anahí, Dulce teria ficado em casa, vivendo com o dinheiro que Michael lhe deixara. Mas Anahí havia mostrado que todo mundo trabalhava, até os ricos. Então Dulce começou a trabalhar, das nove às cinco, cinco dias por semana. Conseguia alguma satisfação no trabalho, é verdade, mas sabia que, se parasse, não ia sentir muita falta.

Dulce: Falando assim, até parece que a festa vai ser uma orgia.

Anahí: E provavelmente vai acabar numa orgia, mesmo, de madrugada, Dulce. Mas a essa altura já quero estar longe de lá e, de preferência, com Rodrigo.

Dulce: Rodrigo Jarvis! Não sei o que vê nele, Anahí.

Anahí: Ele é muito atraente.

Dulce: Atraente e sexy, não é o que quer dizer?

Anahí: É. Sexy. E qual é o problema com sexo? Faria muito bem a você, Dulce.

Dulce: Não sei se me faria bem.

Anahí: Faria, sim. Bom, este é o vestido para você. — Tirou um vestido de seu próprio armário e mostrou-o a Dulce. — Vai ficar perfeito, com o contraste de seus cabelos escuros.

Dulce também achou que aquela seda cor de ouro ficaria linda perto de seus cabelos. Mas balançou a cabeça, recusando.

Dulce: Sabe que nunca posso usar nada seu. Fica muito aper­tado no busto.

Anahí olhou para as poucas curvas que tinha e depois para os seios redondos e firmes de Dulce, que era mais magra de quadris e cintura do que ela.

Anahí: Este tecido vai deixá-la linda — disse, encorajando-a.

Dulce: O que há de errado com os meus vestidos?

Anahí: Tecido demais. Como é, você vai comigo? — Dulce passou a mão nos cabelos, meio indecisa.

Dulce: Estou horrível!

Anahí: Por que não lava a cabeça e arruma os cabelos? Ainda dá tempo para fazer isso.

Dulce: Preferia mesmo não ir, Anahí.

Anahí: Mas vai — Anahí respondeu com firmeza. — Lave os cabelos e não quero saber de mais discussão. Vai e está acabado.

Dulce: E o que acontece depois que você sair com Rodrigo Jarvis?

Anahí: Não sei se vou sair com ele.

Dulce: Sei que vai. E aí? O que vai acontecer comigo? Não pretendo ficar para a orgia.

Anahí deu risada. Enquanto olhava Dulce lavar os ca­belos, continuou:

Anahí: Não achei mesmo que você ia ficar. Não se preocupe, não a deixarei lá, entregue aos piratas.

Dulce: Mesmo que deixasse, ninguém conseguiria ir muito longe comigo. Muitas pessoas me conhecem, lá, e sabem que devem me deixar em paz.

Anahí: Vai encontrar muitas caras novas hoje à noite. Nunca estive numa festa de Christopher Uckermann antes.

Dulce: Christopher Uckermann? Aquele Christopher Uckermann?

Anahí: Por quê? Existe outro? Pensei que tivesse dito quem estava dando a festa — Anahí disse, aparentando inocência.

Dulce: Não. Não me disse. E sei por que não me disse. O homem é um depravado!

Anahí: Sei disso. Não é maravilhoso? Não vejo a hora de encontrá-lo — disse Anahí, sonhadora.

Dulce: Tem certeza de que essa festa não vai ser uma orgia do princípio ao fim? Já ouvi dizer que as festas dele se tornam completamente loucas.

Anahí: Também já ouvi isso — respondeu Anahí. — Por isso estou esperando por ela com ansiedade.

Dulce: Você não tem mais jeito! Não sei como foi se meter com essa turma louca.

Anaí: Poncho me apresentou a eles. — Poncho era o produtor de televisão onde Anahí trabalhava. Foi também através dele que ela conheceu Rodrigo Jarvis, outro produtor de televisão.

Dulce: Só podia ter sido ele — disse Dulce. — Ele é tão imoral como todos os outros.

Anahí: Poncho anda ótimo, agora que sabe que não tenho in­tenção de dormir com ele.

Dulce: Está vendo o que quero dizer? Acho que não vou...

Anahí: Vá secar os cabelos — Anahí interrompeu. — Não temos tempo para seus sermões. Enquanto tomo banho, tra­te de pintar as unhas.

Dulce: Pensei que tinha dito para secar os cabelos.

Anahí: Está bem. Primeiro seque os cabelos, depois pinte as unhas. — E desapareceu dentro do banheiro.

Dulce foi fazer o que Anahí lhe dissera. Sempre acabava fazendo o que Anahí sugeria; e nem podia ficar zangada, porque Anahí fazia tudo com a melhor das intenções. Além disso, às vezes era mais fácil concordar que discutir.
Arrumou os cabelos em ondas largas, fez uma maquilagem leve, acentuando os olhos azuis. Anahí estava certa a respeito do vestido: caía maravilhosamente, revelava bem o redondo de seu busto e delineava com perfeição o profundo vale entre seus seios.

Anahí: Está maravilhosa! Vire-se, Dulce, e deixe eu ver as costas.

Dulce: Está muito justo aqui em cima. — Dulce apontou para os seios.

Anahí: Está perfeito!

Só então Dulce reparou na prima. Arregalou os olhos quando viu Anahí usando um vestido preto, estilo grego, que por pouco não era indecente.

Dulce: Você vai sair assim?

Anahí: Encantador, não acha, Dulce? — Dulce parecia chocada.

Dulce: Conheço um adjetivo melhor para ele. As pessoas vão ter uma impressão errada de nós quando nos virem usando essas roupas.

Anahí: Bobagem! Em comparação com as outras, estaremos até vestidas demais.

Chegando à festa, Dulce viu que Anahí estava certa. Mui­tas das mulheres usavam tão pouca roupa que era quase como se estivessem nuas. Mesmo assim Dulce não se sentia muito à vontade em seu vestido ousado e tratou de passar despercebida no meio daquela gente tão colorida.
O apartamento era luxuoso, de cobertura, sem dúvida grande demais para um homem sozinho. Ainda não tinha conhecido o dono da festa e achava que nem ia encontrá-lo no meio de tanta gente. Aceitou a bebida que lhe ofereceram, depois tratou de ficar quieta em um canto. Meia dúzia de casais tentavam dançar em um espaço reduzido.

Anahí: Ótima festa, não? — Anahí falou perto dela, sem tirar os olhos daquele mar de rostos.

Dulce: Você acha? — Dulce perguntou, sem muito ânimo.

Anahí: Fantástica. Viu Christopher Uckermann em algum lugar?

Dulce: Não procurei por ele.

Anahí: Então vamos começar a procurá-lo.

Dulce: Por quê?

Anahí: Porque ele é sensacional.

Dulce: Isso é uma questão de opinião.

Anahí: Você não acha que ele é fantástico? — Anahí parecia surpresa.

Dulce: Acho, sim. Mas ele é um pouco demais.

Anahí: Demais? Como assim?

Dulce: Bem, ele é demais em tudo. Alto demais, bonito demais, ousado demais...

Anahí: Sexy demais — acrescentou Anahí, com malícia.

Dulce: É. Isso também.

Anahí: Mas é um ator excelente.

Dulce: E tem que ser, pelo muito que ganha. Li em uma revista que estava ganhando milhões de libras pelo último filme. Ninguém vale tanto dinheiro assim.

Anahí: Não sei não. Se eu tivesse vários milhões, eu o com­praria — disse Anahí, os olhos brilhando.

Dulce deu uma boa risada.

Dulce: Você é impossível!

Anahí: Desde que eu consiga fazer você rir, não me importo com o que sou. Você não ri quanto devia.

Dulce: Não acho que tenha muita coisa de que rir — falou Dulce, novamente séria.

Anahí: Eu sei. Desde que Michael... — Dulce mudou rápido o assunto.

Dulce: Parece que estou vendo o seu ator sexy. — Indicou Christopher Uckermann, que cruzava a sala.

Anahí olhou ansiosa para onde Dulce mostrara.

Anahí: Puxa, preciso conseguir uma apresentação. Vou pedir a Poncho. Vem comigo?

Dulce: Não, obrigada. Não quero ficar ouvindo ele dizer como se acha lindo.

Anahí: Talvez ele não seja convencido.

Dulce: Quer apostar?

Anahí: Não. Embora Rodrigo e Poncho achem que ele é sensacional.

Dulce: Sinto muito, minha querida, mas para mim isso não é recomendação nenhuma.

Anahí: Tudo bem. Fica bem sozinha?

Dulce: Acho que ficarei em segurança — brincou Dulce.

Anahí: Até já.

Dulce olhou, divertida, a maneira como Anahí convencia o chefe a apresentá-la ao dono da casa, depois como tentava con­quistar Christopher com sua beleza. Mas, pelo modo como Christopher conversava com ela, não parecia que a prima estava tendo sucesso.
De repente ele olhou na direção de Dulce e seus olhos castanho-dourados e penetrantes encontraram os dela. Dulce sentiu-se sem jeito e virou a cabeça, com as faces em fogo. Ele a havia olhado de modo insolente e ela se sentira quase nua, a medida em que aquele olhar percorria o seu corpo.
Tornou a olhar para ele e se sentiu melhor, porque agora ele parecia mais interessado no que Anahí dizia. Pelo menos Anahí ia ficar contente.
Mas não conseguiu esquecer logo o assunto. Christopher olhara como se ela fosse uma mulher atraente e há muito tempo ela não tinha essa sensação.
Era clara, bonita para quem gostasse do tipo de mulher alta, e tinha cabelos castanho-avermelhados. E Christopher Uckermann, com seu olhar, fez com que ela se sentisse muito feminina.
Ele era um sucesso no meio teatral há mais de quinze anos, estava sempre trabalhando e sua atuação era perfeita. Há pouco tempo ela tinha visto uma peça dele na televisão, em que fazia o papel de um homem estúpido e idiota, muito diferente do que era na realidade. Naquela noite, parecia um macho dominador; estava todo vestido de preto, com uma camisa de seda preta que lhe caía muito bem e calça justa e bem-feita.
A maior parte das mulheres da festa sentia-se atraída pelo charme e magnetismo que ele irradiava. Dulce achou-o real­mente atraente. Tinha os cabelos de um castanho-claro, bem compridos, olhos castanho-dourados vivos, um nariz bem-feito, boca de lábios sensuais e algumas linhas ao lado da boca que só a experiência pode dar. Essas unhas serviam para acentuar mais ainda a sua masculinidade. A maior parte das mulheres presentes teriam dado tudo para serem as companheiras dele naquele momento e, no entanto, ele estava sozinho.
Dulce sabia que ele tinha trinta e quatro anos e que não era casado. Vendo-o agora conversar com Anahí e uma outra moça, podia entender isso. Por que ele queria casar, se podia ter centenas, milhares de mulheres no minuto em que desejasse?
— Está se divertindo?

Dulce virou-se e, sorrindo, perguntou a Rodrigo Jarvis:

Dulce: E você, está?

Rodrigo: Assim não vale! Perguntei primeiro.

Dulce: Está boa a festa, sim.

Rodrigo: Hoje você está maravilhosa!

Dulce: Quer dizer que não estou sempre maravilhosa? — ela brincou.

Rodrigo Jarvis era um homem bonito, de trinta e poucos anos, cabelos escuros e olhos azuis; no entanto, ela se sentia fria perto dele, como de qualquer outro homem, nos últimos dois anos. Nenhum deles podia tocá-la, agora.

Rodrigo: Você sabe que não foi isso o que eu quis dizer. É que hoje você está diferente.

Dulce: Emprestei o vestido de Anahí — explicou Dulce.

Rodrigo: Ficou ótimo para você. E onde está a prima tão encantadora? — Virando-se, Rodrigo viu Anahí. — Minha nossa! O que é que ela está vestindo? Ou deveria dizer despindo? Dulce não controlou o riso. Ouvindo a risada gostosa da prima, Anahí e Christopher olharam para ela. Anahí acenou para os dois e Dulce teve que enfrentar novamente o olhar de Christopher.

Dulce: O vestido está bem de acordo com ela — disse a Rodrigo.

Rodrigo: Sei disso, mas não gosto dele.

Dulce: E tem importância o que você gosta?

Rodrigo: Sei que não, você nunca me aceitou. Por quê, Dulce?

Dulce: Não é nada contra você, Rodrigo. Não gosto nem confio em homem nenhum.

— Esse é um desafio a que poucos homens podem resistir — falou uma voz atrás de Dulce.

Ela se virou e deu de cara com Christopher Uckermann e Anahí ao seu lado. Não gostou que ele tivesse se intrometido na conversa. Encarou-o, firme, com medo de amolecer diante do calor daquele olhar.

Dulce: Gosta de um desafio, sr. Uckermann?

Chris: Qual é o homem que não gosta?

Anahí: Esta é minha prima Dulce, Christopher — Anahí apresentou.

Chris: A fria Dulce — Christopher murmurou, com voz suave e ainda olhando para ela.

Aquele olhar estava de novo deixando Dulce sem jeito.

Dulce: Como adivinhou?

Chris: Não foi difícil.

CONTINUA...
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NOME: “Reino dos Sonho (Época)”
AUTORA: Judith McNaught!!

Os dedos deslizaram suavemente para o mamilo e começaram a acariciá-lo. O timbre rouco e profundo da voz de Christopher, combinado com a onda de sensações que geravam nela o contato daqueles dedos, começaram novamente a causar um efeito mágico sobre Dul.

Chris: Não comece agora a me temer - disse Christopher, e começou a aproximar lentamente a boca aos sedutores lábios entreabertos da moça.

O primeiro contato provocou nela ondas de prazer que percorreram seu corpo e a deixaram momentaneamente paralisada. A língua de Christopher deslizou sobre seus lábios até separá-los, para em seguida se introduzir, ardente e de uma vez com insuportável ternura, em um beijo profundo e interminável.

Chris: Me beije, Dul - ordenou-lhe com voz rouca.

E Dul assim o fez. Levou uma mão à nuca de Christopher e lhe ofereceu os lábios em um beijo carregado de erotismo. Christopher gemeu de prazer e aprofundou seu beijo, enquanto a aproximava de seu corpo para lhe fazer sentir toda a potência de sua rígida ereção. A ponto de perder a consciência, Dul acariciou os ombros de Christopher, seu tórax musculoso, e finalmente afundou os dedos em sua cabeleira.
Christopher afastou a cabeça, respirando agitadamente e Dul teve a sensação de que com cada pulsar de seu coração se afundava ainda mais em um poço de ternura e desejo. Olhou aqueles olhos ardentes, afastou a mão tremula da nuca e lhe acariciou o rosto, ao mesmo tempo em que ele deslizava os dedos por sua face até chegar aos lábios. Nesse momento, Dul sentiu que em seu interior uma flor selvagem e vibrante estalava com uma ferocidade que a fez tremer. Doeu-lhe o peito de tanto desejo contido, acariciou com seus suaves dedos a dura mandíbula e deu um leve pulo ao tocar a avermelhada cicatriz que ela mesma tinha feito. Atingida por um sentimento de culpa, olhou-o nos olhos e sussurrou:

Dulce: Lamento.

A visão daqueles embriagadores olhos azuis, somada a calidez de sua voz e a seus dedos acariciadores, fez com que Christopher a desejasse ainda mais, mas se conteve hipnotizado pela incrível doçura de Dul, que agora acariciava seu peito e, ao fazer, tocava as longas cicatrizes que o marcavam. Observou-a, sabendo instintivamente que, diferente das outras mulheres com as quais se deitou, ela não estremeceria repulsivamente ao contato com aquelas cicatrizes não estremeceria de insalubre excitação diante da prova evidente dos perigos que ele enfrentou e do perigo que ele mesmo representava.
Esperava algo diferente do caprichoso anjo que tinha entre os braços, mas ela não estava preparada para o que aconteceu a seguir, nem para a turbulenta reação de Christopher. Dul tocou as cicatrizes e deslizou os dedos para a cicatriz que tinha perto do coração, o que fez com que os músculos do peito palpitassem, ao mesmo tempo em que Christopher se esforçava por conter-se e não possuí-la imediatamente. Quando finalmente ela voltou a olhá-lo nos olhos, estes brilhavam por causa das lágrimas que não acabavam de brotar, e seu formoso rosto aparecia pálido e atormentado.

Dulce: Santo Deus - sussurrou Dul com um gemido, - quanto dano lhe causaram… - E antes que ele pudesse imaginar ao que se referia, ela inclinou a cabeça e começou a roçar docemente com os lábios em cada uma das cicatrizes, como se tentasse curá-las com isso, e o atraiu para seu corpo.

Christopher perdeu o controle sobre si. Afundou os dedos na espessa e sedosa cabeleira e fez Dul rolar sobre as costas.

Chris: Dul - gemeu com voz rouca, beijando-a nos olhos, nas bochechas, no rosto, nos lábios. - Dul… - sussurrou.

E o som daquela voz profunda que pronunciava seu nome afetou Dul de um modo tão vibrante como as coisas que Christopher começou a lhe fazer. Aproximou a boca de um dos seios, brincou com o duro mamilo, fechou os lábios ao redor dele e o chupou até que Dul, ofegante, arqueou as costas segurando a cabeça de Christopher contra seus seios. Continuando, ele deslizou as mãos para sua cintura, e mais abaixo, para suas coxas.
Dul fechou instintivamente as pernas, e uma risada abafada brotou dos lábios de Christopher, que voltou a beijá-la com ardente paixão.

Chris: Não, querida - sussurrou ele enquanto deslizava os dedos pelo cacheado triângulo do púbis procurando a entrada. - Não doerá.

Dul sentiu que um estremecimento de prazer e temor percorria seu corpo, mas não respondeu a ele e sim à necessidade que percebeu na voz de Christopher. Fez um esforço para relaxar os músculos das pernas e, assim que conseguiu, os hábeis dedos de Christopher as separaram e deslizaram profundamente no interior de seu úmido calor, acariciando-a com ternura, preparando o caminho para sua apaixonada invasão.
Agarrada a ele, com o rosto enfiado em seu poderoso pescoço, Dul sentiu como se todo seu corpo se acendesse, se fundisse e fluísse, e um soluço de puro prazer brotou de sua garganta. Quando já se achava a ponto de explodir por causa das sensações que se intensificavam em seu interior, Christopher separou suas coxas com um joelho e se colocou sobre seu corpo. Dul abriu os olhos e o viu ali, em cima dela; o guerreiro cujo nome bastava para que todo mundo começasse a tremer, o mesmo homem que a havia beijado com violenta ternura. Olhava-a fixamente, com expressão de desejo contido, e uma veia pulsava em sua têmpora.
Christopher deslizou lentamente as mãos por baixo dela e lhe levantou os quadris para que ela pudesse recebê-lo. Dul sentiu que a ardente dureza media a entrada, e saiu ao encontro de seu destino com a mesma coragem que tinha, todas as vezes que esteve entre seus braços. Fechou os olhos e apertou o corpo contra o do homem que, sabia muito bem, lhe causaria dor.
A intensidade de seu gesto foi demolidora para Christopher, que estremeceu ao comprovar que ela se rendia. Pouco a pouco fez avançar sua palpitante virilidade sem saber quanta dor lhe produziria e desejando que fosse a menor possível. A mercê de suas carícias a passagem já estava aberta, e sentiu ao redor de seu membro um calor sedoso que se expandia para recebê-lo. Ardendo de desejo, introduziu-se nela até que finalmente encontrou a frágil barreira.
Retirou-se alguns centímetros e se adiantou de novo para voltar a retirar-se, disposto a vencer o obstáculo desesperado por afundar-se dentro dela, detestando a dor que ia lhe causar. Abraçou-a com maior força, como se dessa forma pudesse absorver a dor, e sussurrou junto a seu ouvido:

Chris: Dul…, sinto muito.

Arremeteu-se e ouviu que ela emitia um gemido de dor ao mesmo tempo em que lhe cravava as unhas nas costas.
Esperou que a dor passasse, e depois se moveu dentro dela, deslizando suavemente para fora e depois voltando a entrar mais profundamente, uma, duas e mais outra vez, tentando desesperadamente se controlar. Dul deixou escapar um suspiro de prazer e apertou ainda mais o quadril contra o seu, o que fez com que a paixão de Christopher aumentasse. Ele começou a mover-se com impulsos profundos e rítmicos, afundando-se nela, sentiu que o corpo da moça acompanhava os seus movimentos. Quase não podia acreditar que Dul pudesse lhe proporcionar tanto prazer, que seu úmido sexo se moldasse ao seu membro envolvendo-o como uma vagem, ou na doce tortura que lhe proporcionavam seus movimentos instintivos.
Ondas rápidas e dilaceradoras de desejo percorriam ritmicamente o corpo de Dul, que se movia ao ritmo dele, procurando inconscientemente aquilo que percebia que ele tentava lhe dar, e aproximando-se cada vez mais ao mesmo tempo em que ele acelerava seus impulsos insistentes. As palpitações que Dul notava no mais profundo de seu ser explodiram de repente em um jorro selvagem de prazer dilacerador que percorreu todo seu corpo em ondas intermináveis de sensações. Entre espasmos, se apertou contra ele e a dureza de sua virilidade. Christopher a rodeou com seus braços e permaneceu completamente imóvel para dessa forma intensificar o prazer de Dul, enquanto ofegava junto a sua face. Esperou que sua respiração se tornasse mais regular, e depois se introduziu profundamente nela, incapaz de se controlar por mais tempo, até que por fim todo seu calor se derramou entre convulsões, no interior da moça.
Dul que ainda se sentia flutuar em um mar prazeres, ainda unida ao corpo de Christopher, notou que ele se movia de lado e a arrastava consigo, e deixou que sua mente ascendesse de novo para a plena consciência. Abriu os olhos com uma piscada, e as sombras do dormitório tomaram forma lentamente. Um tronco estalou na lareira produzindo uma chuva de faíscas. Pouco a pouco compreendeu em toda sua magnitude o que acabava de acontecer entre eles, e apesar da segurança que experimentava ao seu lado, uma sensação de solidão e terror se apoderou dela. O que acabava de fazer não era um martírio, nem sequer um nobre sacrifício; não quando tinha encontrado um prazer tão grande naquele… paraíso. Percebeu o rítmico do pulsar do coração de Christopher, e engoliu saliva com intenção de fazer desaparecer o doloroso nó que se formou em sua garganta. Ao lado daquele homem tinha encontrado algo mais, algo proibido e perigoso, que não podia nem devia existir.
E apesar de seu temor e o sentimento de culpa que a embargava, a única coisa que desejava nesse momento era que ele voltasse a chamá-la “Dul”, com aquele mesmo tom de voz rouco e terno. Ou que lhe dissesse “te amo”, com qualquer tom de voz.
Como se tivesse sentido sem necessidade de palavras que ela precisava escutá-lo, Christopher falou embora o que disse não fosse o que ela tivesse desejado, nem seu tom de voz foi o que desejava.

Chris: Machuquei você? - perguntou serenamente, sem emoção.

Ela negou com a cabeça e depois de dois suspiros infrutíferos, respondeu:

Dulce: Não.

Chris: Sinto se o fiz.

Dulce: Não fez.

Chris: Teria doído, fosse quem fosse o homem que a tomasse pela primeira vez.

Dul não pôde conter as lágrimas, e tentou se voltar no leito, mas ele impediu, segurando-a com força. “Fosse quem fosse o primeiro homem que a tomasse pela primeira vez”, pensou Dul desconsolada. Aquilo era algo muito diferente de “Te amo”.
Christopher sabia. E sabia também que tinha sido uma estupidez pensar naquelas palavras e muito mais em pronunciá-las. Nem antes, nem depois, nem nunca, enquanto a visão da mulher com quem talvez devesse se casar cruzava fugazmente por sua mente. Não sentiu culpa por ter feito amor com Dulce, entre outras coisas, ele ainda não estava comprometido, a menos que Henrique houvesse se sentido impaciente e tivesse decretado e Lady Mary Hammel aceitado.
Nesse momento pensou que embora tivesse a promessa de um casamento, provavelmente tampouco teria culpa alguma. Visualizou o encantador rosto de Mary Hammel emoldurado por uma nuvem de cabelo loiro. Mary era apaixonada e desinibida na cama, tremia de excitação entre seus braços, e suas razões não era nenhum segredo entre eles, pois ela mesma as tinha expressado com um sorriso enquanto o olhava nos olhos: “Você, milorde, é o poder, a violência e a potência, e esses é, para a maioria das mulheres, o afrodisíaco mais intenso que existe”.
Olhando fixamente o fogo que ardia na lareira, Christopher se perguntou inutilmente se Henrique teria seguido adiante com o compromisso, sem esperar sequer sua volta, no fim de mês. Para ser um soberano poderoso, que tinha sido posto no trono pela força, Henrique tomou imediatamente o que para Christopher parecia o desagradável costume de solucionar problemas políticos, sempre que fossem possíveis, mediante fazer acordos matrimoniais entre as duas partes hostis; esse hábito se iniciou com seu próprio casamento com Elizabeth de York, filha do mesmo rei que apenas um ano antes Henrique tinha derrubado do trono da Inglaterra, o matando no campo de batalha. Além disso, Henrique havia dito em mais de uma ocasião que se sua filha tivesse idade suficiente à casaria com Jacob da Escócia para dessa forma acabar com as intermináveis luta que os dois países enfrentavam.
Esses tipos de soluções provavelmente satisfizeram Henrique, mas Christopher não desejava para si aquela aliança tão pouco amistosa. Desejava uma esposa complacente e manejável, que esquentasse a cama e desse superioridade ao seu salão; já tinha tido muitas lutas em sua vida para submeter-se a elas em seus próprios domínios.
Dulce se moveu entre seus braços, tentando se afastar.

Dulce: Posso retornar agora para meu quarto? - perguntou com voz abafada.

Chris: Não - respondeu ele com determinação. - Nosso trato está muito longe de ter ficado completo.

E então, para demonstrar que falava sério, e também para suavizar o que sabia não era mais que uma ordem arbitrária, obrigou-a a se voltar e a beijou apaixonadamente na boca até que ela, a ponto de perder o controle o abraçou e lhe devolveu os beijos com uma paixão doce e desenfreada.

CONTINUA...

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ESPECIAL!!!
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NOME DO LIVRO: “Crepúsculo”
AUTORA: Stephenie Meyer!!

23. O anjo

Enquanto eu flutuava, eu sonhei.Onde eu flutuava, embaixo de uma água escura, eu ouvi o som mais feliz que minha mente poderia imaginar - tão lindo, tão animador, quanto era horrível. Era um outro rosnado; um rosnado mais profundo, mais selvagem que estava cheio de fúria.Eu fui trazida de volta, quase á superfície, por uma dor pulsante na minha mão meio levantada, mas eu não consegui achar o caminho o suficiente pra abrir os olhos.E então eu sabia que estava morta.Porque, pela água pesada, eu ouvi o som de um anjo chamando meu nome, me chamando para o único céu que eu queria."Ah, não, Bella, não!", a voz do anjo chorava horrorizada.Por trás daquele som desejado havia outro barulho - um horrível ruído de tumulto do qual minha mente se afastava. Um violento rugido baixo, um chocante barulho de estalo, e um som alto e agudo, de repente apareceram...Em vez disso eu tentei me concentrar na voz do anjo."Bella, por favor! Bella, me ouça, por favor, por favor, Bella, por favor!", ele implorou.Sim, eu queria dizer. Qualquer coisa. Mas eu não conseguia encontrar meus lábios."Carlisle!", o anjo chamou, agonia na sua voz perfeita. "Bella, Bella, ah, não, por favor, não, não!" E o anjo chorava sem lágrimas, soluços despedaçados.Um anjo não deveria chorar, era errado. Eu tentei encontrá-lo, dizê-lo que estava tudo bem, mas a água era profunda demais, estava me pressionando, e eu não podia respirar.Ouve um ponto pressionado na minha cabeça. Doeu. Então, quando a dor quebrou a escuridão chegando até mim, outras dores vieram, dores mais fortes. Eu chorei, ofegante, quebrando o caminho pela escuridão."Bella!", o anjo chamou."Ela perdeu algum sangue, mas o corte na cabeça não é fundo", uma voz calma me informou. "Cuidado com a perna dela, está quebrada".Um rugido de raiva ficou estrangulado no lábios do meu anjo.Eu senti uma coisa me cutucando do meu lado. Isso não podia ser o paraíso, podia? Havia dor demais pra isso.
"E algumas costelas também, eu acho", continuou a voz metódica.
Mas as dores agudas estavam sumindo. Havia uma dor nova, uma dor escaldante na minha mão que apagava todas as outras.
Alguém estava me queimando.
"Edward", eu tentei dizer pra ele,mas minha voz estava muito pesada e lenta. Nem eu conseguia me entender.
"Bella, você vai ficar bem. Você pode me ouvir, Bella? Eu te amo."
"Edward", eu tentei de novo. Minha voz estava um pouco mais clara.
"Sim, eu estou aqui"
"Está doendo", eu solucei.
"Eu sei, Bella, eu sei" - então na outra direção, angustiado - "Você não pode fazer nada?"
"Minha bolsa, por favor... Tape a respiração, Alice, vai ajudar", Carlisle prometeu.
"Alice?", eu gemí.
"Ela está aqui, ela sabia onde te encontrar".
"Minha mão está doendo", eu tentei dizer pra ele.
"Eu sei, Bella. Carlisle vai te dar alguma coisa, a dor vai parar".
"Minha mão está queimando!", eu gritei, finalmente escapando dos últimos vestígios da escuridão, meus olhos se abrindo. Eu não podia ver o rosto dele, havia algo escuro e quentinho que estava nublando meus olhos. Porque eles não podiam ver o fogo e apagá-lo?
A voz dele estava amedrontada.
"Bella?"
"O fogo! Alguém apague o fogo!", eu gritei enquanto ele me queimava.
"Carlisle! A mão dela!"
"Ele mordeu ela", a voz de Carlisle não estava mais calma, estava pasma.
Eu ouví Edward prender o fôlego, horrorizado.
"Edward, você tem que fazer isso". Era a voz de Alice, perto da minha cabeça. Dedos frios limparam a umidade dos meus olhos.
"Não!", ele berrou.
"Pode haver uma chance", Carlisle disse.
"O que?", Edward implorou.
"Veja se consegue sugar o veneno pra fora. A ferida ainda está limpa". Enquanto Carlisle falava, eu podia sentir uma pressão maior na minha cabeça, alguma coisa cutucando e puxando o meu couro cabeludo. A dor que isso causava estava perdida na dor do fogo.
"Isso vai funcionar?", a voz de Alice estava tensa.
"Eu não sei", Carlisle disse. "Mas temos que nos apressar".
"Carlisle, eu", Edward hesitou. "Eu não sei se consigo fazer isso".
Havia agonia na sua linda voz de novo.
"A decisão é sua, Edward, de qualquer forma. Eu não posso ajudá-lo. Eu preciso fazer esse sangramento parar aqui, se nós vamos tirar sangue da mão dela".
Eu me estorci na dor da tortura insuportável, o movimento fazendo a dor da minha perna queimar intensamente.
"Edward!", eu gritei. Eu me dei conta de que meus olhos estavam fechados de novo. Eu abri eles, desesperada para achar o rosto dele. E eu o encontrei. Finalmente eu conseguia ver o seu rosto perfeito, olhando pra mim, contorcido numa máscara de indecisão e dor.
"Alice, me dê alguma coisa para parar a perna dela!", Carlisle estava curvado sobre mim, trabalhando na minha cabeça. "Edward, você precisa fazer isso agora, ou então será tarde demais".
O rosto de Edward estava cansado. Eu observei enquanto a dúvida dos seus olhos era subitamente trocada por uma determinação gritante. A mandíbula dele se apertou. Eu senti seus dedos frios, fortes, na minha mão que estava queimando, ele colocou ela no lugar. Então sua cabeça se inclinou sobre ela, e os lábios frios dele se pressionaram na minha pele.
Primeiro a dor foi pior. Eu gritei e me contorci contra as mãos geladas que me seguravam no lugar. Eu ouví a voz de Alice tentando me acalmar. Alguma coisa pesada segurava minha perna no chão, e Carlisle segurava minha cabeça presa no vão do seu braço de pedra.
Então, lentamente, minhas estorções se acalmaram enquanto minha mão ia ficando mais e mais entorpecida. O fogo estava diminuindo, se concentrando em um pequeno ponto.
Eu senti minha consciência sumindo enquanto a dor diminuia. Eu estava com medo de cair nas águas escuras de novo, com medo de perdê-lo na escuridão.
"Edward", eu tentei dizer, mas eu não conseguia ouvir minha voz. Eles podiam me ouvir.
"Ele está bem aqui, Bella".
"Fique, Edward, fique comigo..."
"Eu vou". A voz dele estava tensa, mas de alguma forma triunfante.
Eu suspirei contente.
O fogo havia desaparecido, as outras dores estavam adormecidas, vazando pelo meu corpo.
"Está tudo fora?", Carlisle perguntou de algum lugar distante.
"O sangue dela está limpo", Edward disse baixinho. "Eu pude sentir o gosto da morfina".
"Bella?", Carlisle me chamou.
Eu tentei responder.
"Mmmmmmmm?"
"O fogo foi embora?"
"Sim", eu suspirei. "Obrigada, Edward".
"Eu te amo.", ele respondeu.
"Eu sei", eu respirei, cansada demais.
Eu ouví o meu som favorito no mundo inteiro: a risada baixinha de Edward, fraca de alivio.
"Bella?", Carlisle chamou de novo.
Eu fiz uma careta; eu queria dormir.
"O que?"
"Onde está a sua mãe?"
"Na Flórida", eu suspirei. "Ele me enganou, Edward. Ele assistiu aos nossos vídeos”. O ultraje na minha voz era uma entonação frágil de dor.
Mas isso me lembrou.
"Alice", eu tentei abrir meus olhos. "Alice, o vídeo - ele conhecia você, Alice, ela sabia de onde você tinha vindo". Eu tentei falar urgentemente, mas minha voz estava grogue. "Eu cheirei gasolina", eu acrescentei, surpresa entre a neblina que havia no meu cérebro.
"É hora de mover ela", Carlisle disse.
"Não, eu quero dormir", eu reclamei.
"Você pode dormir, meu bem, eu vou carregar você", Edward me confortou.
E eu estava nos braços dele, embalada no peito dele - flutuando, toda a dor havia desaparecido.
"Durma agora, Bella", foram suas últimas palavras que eu ouvi.

CONTINUA...

Agradecimentos:

Amanda, Ana, Aninha, Bibinha, Clarinha, Dulce Amargo, Fe, Fernanda, Ila, Júlia, Leeh, Lia, Naty e todos presentes... Obrigada, Amo Vcs!

2 comentários:

Unknown disse...

Migaaaa... sou eu a Bibinha....q bom q vc voltou.. estava com saudades!! bjão no seu coração

Unknown disse...

Migaa.. sou eu Bibinha... Miga, eu to arrasada pq eu num li a web passada que vc postou, aquelea que DYC eram amigos de colegial e ela era apaixonada por ele.... vc tinha como me passar ela?? dai depois eu posso colocar ela no orkut se vc quiser... meu mail é bibinharebelde@gmail.com..

sempre por aki viu?? bjihos enormes